sexta-feira, 22 de junho de 2012

FELICIDADE
 A CONSEQUÊNCIA DO AMOR PLENO EM JESUS


Torna-se impossivel decifrar o coração quando este não se abre para uma experiência divina ainda em vida. Pura ilusão se conformar com uma relealidade puramente finita e dizer que na mesma toda a felicidade se completa. A vida nunca se completará se em Deus não reconhecemos a causa única de nossa existência.Como peregrinhos neste solo somos convidados a elaborar o projeto da felicidade em nossa vida,procurando fazer de cada segundo que nos resta, uma página nova, onde a felicidade seja a tinta de cada escrita.

Para elaborar a vida em páginas ricas e indeléveis, há uma necessidade de fixar o coração nos sentimentos mais eficazes da nossa história, é por ela, que voltamos o nosso olhar, e assim podemos fazer uma breve reflexão de toda a estrada percorrida, e de tal maneira, endireitar plenamente os atos e pensamentos.

Quem não faz de seu tempo uma balança diária, corre o grande risco de extraviar-se nas entre linhas complexas da vida.A felicidade é uma construção, todos buscam a tal felicidade, crianças, jovens, homens e mulheres; mas onde encontra-la? como poeira ao vento, muitos perecem nas correntes mais cinzentas de sua história;perecem por não alimentar as suas esperanças naquele que dá sentido ao vento que alimenta a alma, e sacia o espírito. Como poeira ao vento, tais corações fragilizados pelas feridas do mundo, desanimam em busca da sonhada felicidade.

Engano,puro engano,conforma-se com meras projeções que se fundamentam unicamente na sensibilidade finita e perecivel. Iludem, os jovens que em sua enégica vida, desgastam a sua beleza interior em busca de estradas fraudulentas da falsa felicidade que o mundo vos oferece. falsa por não semear no coração do homem a felicidade que completa a sua alma;quando perdidos nas garras do falso engano, surge então a tristeza que amarga os dias finitos do homem e da mulher.

A obra do criador é perfeita, imperfeito tornou-se o coração do homem, ao enxergar na obra do criador uma fonte única de prazer, sem reconhecer na mesma o seu amor pela humanidade. É certo de que se o homem reconhecesse na obra de Deus o seu pleno amor por cada um de nós, certamente a felicidade que todos almejam, seria uma realidade concreta;possibilitando assim uma realidade mais fraterna em nossos dias, evitando assim inúmeros indices de violência, já não existiria a miséria e o descaso com os mais fragilizados em nossa comunidade, a infidalidade não seria um fruto de tantas lágrimas em nosso meio. O amor no entanto tomaria o seu verdeiro lugar, o aconchegante coração dos filhos de Deus

Se é preciso desvendar o caminho da felicidade, eis o tempo. Não há espaço para a tristeza ou mágoas no coração daquele que determinou que sua meta é a felicidade. Como adquirir a semente da vida em plenitude, se o terreno onde plantar tal semente, não esta propício para o plantio? Não permita que o mundo, vos regue com o fertilizante do pecado; o sabor que o mundo vos oferece custa caro aos teus dias como peregrino neste mundo.

O mundo vos diz, que é preciso progresso, fama, dinheiro, poder,mas todos estes ítens torna-se um agrotóxico ao vosso coração. Se cultivado sob condições pecaminosas, o mundo vos deixa bonito por fora, belo, com uma sensação de estar pleno na prateleira da vida, porém meu amado, por dentro vos corroi o pecado, que vos estraga, e coloca em risco a saúde interior de inúmeras pessoas.

É preciso meus amados, cultivar ainda neste tempo, condições que permite ao nosso coração a comtemplação dos verdadeiros valores e sabores da vida; é preciso cultivar o solo, regar a semente da felicidade com a naturalidade de bons pensamentos, e colher os frutos, na esperança de saciar a fome de inúmeros irmãos que estão sedentos de Deus.

Se os passos ainda insistem em percorrer o caminho mesmo na dor, que as lágrimas sejam o conforto para o coração, que incansavelmente almeja encontrar a sua paz em Deus. Sejamos corajosos ao assumir a responsabilidade da cruz, porque não existe vitória sem guerra; E maior guerra que temos enfrentado hoje tem sido contra os corações hedonistas da humanidade, isso pelo fato dos mesmos dizerem que o sumo bem de suas vidas é o prazer corporal ( sexual ) e material.

O hedonismo hoje tem feito um estrago extraordinário na vida das pessoas, as mesmas embriagadas pelo "consumo" descontrolado, movidas pelo capitalismo, vêem no prazer temporal a raiz de sua felicidade. Já não se contentam com o necessário, é preciso ter e trocar sempre, porque sem essa atitude, não demonstram o giro de seu capital, e tal realidade é a placa daquele que pode mais no mundo de hoje.

Sabiamente São Mateus, nos alerta sobre a necessidade que temos de direcionar o coração para o que não é perecivel; quando nos ele diz que " onde estiverem as tuas riquezas aí estará o seu coração" é justamente pelo fato de compreender que, o coração do homem, projeta nos bens a felicidade pessoal, e o mesmo não deve centralizar a sua felicidade nos bens materiais, mas sim, em uma felicidade segura, garantida que esta em Deus.

A vida é concedida para viver em plenitude, o trabalho dignifica o homem, mas a partir do momento em que este trabalho, desvirtua do projeto de Deus, o lador já perde o brilho ao olhos do Criador;porque a felicidade deve ser uma consequência de uma vida em plenitude, coerente aos projetos de Deus. Se o mesmo labor e atos do meu dia a dia, tem sido uma projeção destrutiva ao meu ser e ao meu próximo, é certo de que a estrada que direciona a felicidade plena, já não terá o seu mesmo brilho e sentido. Uma vida sem brilho torna-se vazia e infeliz.

Eis portanto a necessidade de almejar a felicidade, convicto de que, a mesma só poderá ser alcançada, quando o coração reconhece na criação o amor do Criador. No amor, o lador ganha o seu sentido pleno, e as metas para se alcançar a felicidade já não estão fixadas neste solo perecivel e frágil.

O coração do homem e da mulher, jovem e criança, que apreende o verdadeiro sentido da vida e seus valores, verdadeiramente irão sorrir, ao encontrar a felicidade em um plano perfeito;eis o coração de Deus.


Danilo Munduruca

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